MINUTOS DE SABEDORIA

sexta-feira, 18 de março de 2011

História: A descoberta dos sentidos

História: A descoberta dos sentidos
Tema: Corpo, dádiva divina. Os sentidos do corpo humano.

Ana Maria era uma garotinha muito sapeca que vivia numa casa amarela. Ela adorava estudar, brincar, cantar. Ela gostava de correr e de se esconder.

Ana Maria gostava de descobrir coisas novas e foi com essa curiosidade que ela saiu um dia para aprender algo novo e assim começou uma nova aventura em busca de conhecimento.

Num belo dia ensolarado ao passear no parque ela viu outras crianças brincando. Esse grupinho de garotos estava jogando bola. Aninha ficou intrigada. Ela viu outro grupinho mais adiante. Era de meninas que estavam brincando de amarelinha. Muitas perguntas apareciam em sua cabecinha.

De onde vem a energia com que a gente brinca? Aninha se perguntava.

Continuando a sua aventura Aninha se deparou com um jardim. Haviam muitas flores perto da lojinha de doces onde ela comprou muitas balas.

De onde vem as cores das flores? Como a gente percebe as cores dos doces? (visão)

A menina curiosa continuava sua pesquisa e ia se surpreendendo cada vez mais com as coisas com que ia se deparando. Ela caminhava pelo parque saboreando suas deliciosas balas e de repente ouviu um estalo:

- Opa, de onde vem o sabor doce dos doces? Ela se questionou. (paladar)

- Como nós sentimos o perfume das flores? (olfato)

É, nossa pesquisadora era muito curiosa e estava se divertindo muito no parque e com as coisas que ela estava percebendo. Durante o seu passeio ela encontrou seu amigo Caio acompanhado do Bóris seu cachorrinho de estimação.

- Oi, Caio, tudo bem? Que bom te ver. Oi, Bóris! Ela se abaixou e abraçou o cãozinho que fez a maior a festa ao vê-la e a encheu de lambidas carinhosas.

- Oi Aninha. Tudo beleza?

- Sim, beleza. Estou fazendo algumas pesquisas de umas coisas bem curiosas. Aninha deu a ele algumas balas.

- Obrigado, adoro essas balas coloridas. Posso te ajudar nas suas pesquisas, Aninha?

- Sim, Caio. Vamos lá. Agorinha mesmo ao abraçar o Bóris eu estava pensando em como ele é fofo e macio.

- Sim, ele é bem fofinho. Minha mãe dá banho nele toda semana.

- Como a gente sente a fofura do Bóris, Caio? (tato)

- Não sei, Aninha.

Os três, nossos amiguinhos e Bóris, continuavam a caminhar e encontraram alguns jovens cantando e tocando violão mais a frente no parque.

- Como percebemos o som, Caio? (audição)

- Sei não, Aninha. Como a gente faz para entender essas coisa? Quem será que tem essas respostas, Aninha?

- Eu sei.

- Aninha e Caio se olharam sem entender nada.

- Quem foi que disse que sabe, Caio?

- Eu.

- Eu, quem? Os dois perguntaram ao mesmo tempo.

- Aqui em baixo. Sou eu quem está falando, o Bóris.

- Bóris!!! Não sabíamos que você falava!

- Pois é, eu falo sim. E eu sei sobre essas coisas que vocês querem saber. É só me perguntar.

- Como a gente vê as coisas, Bóris?

- Pelos nossos olhos.

- Como a gente sente o cheiro das flores e o fedor do xulé do pé do Caio?

- Ei, eu não tenho xulé. Caio protestou.

- O cheiro a gente percebe com o nosso nariz. Eu sou muito bom de nariz. Farejo muito.

- Como a gente sente o sabor doce dos doces? Como a gente percebe o azedo do limão?

- Pelo nossa língua.

- E como a gente sabe que você é macio e fofinho?

- Através da nossa pele.

- E como escutamos músicas, ouvimos o passarinho cantar, a mamãe nos chamar?

- Com os nossos ouvidos. E tudo isso, olhos, nariz, língua, ouvidos e pele são os sentidos de nosso corpo.

- Sentidos?

- Sim é pelos sentidos que nós percebemos as coisas como a Aninha e o Caio viram hoje. Os olhos são o sentido da visão. O nariz corresponde ao sentido do olfato. Os ouvidos são a audição. O paladar é o sentido da língua e a nossa pele é o tato.

- Hum, e a energia com que as crianças brincam e os adultos trabalham?

- Essa é a saúde. A saúde nos permite correr, brincar, trabalhar, se divertir, estudar.

- E quem fez tudo isso?

- Tudo isso foi feito por Deus, Aninha. Deus é muito bom. Nos deu muitas bênçãos para sermos felizes.

- Nossa, Bóris, você é mesmo sabido, um “sabicão”.

- Nem tanto, nem tanto, crianças.

Nossos amiguinhos voltaram pensativos para casa. Lembrando das palavras de Bóris e principalmente reconhecendo a bondade de Deus em nos dar tantas coisas para o nosso bem e felicidade.



PERGUNTAS PARA FIXAR O ENTENDIMENTO

Com qual orgão do corpo enxergamos as cores e qual é o sentido atribuído a este órgão?

Com qual orgão do corpo sentimos o cheiro de comida e qual é o sentido atribuído a este órgão?

Com qual orgão do corpo ouvimos música e qual é o sentido atribuído a este órgão?

Com qual orgão do corpo sentimos o sabor dos doces e qual é o sentido atribuído a este órgão?

Com qual orgão do corpo sentimos o carinho e a maciez de um abraço e qual é o sentido atribuído a este órgão?

A saúde é importante? Por que? O que podemos fazer se não tivermos saúde?

Qual é a importância de Deus em nossas vidas?












terça-feira, 8 de março de 2011

Conta maluca

História: Conta maluca
Tema: Oração. Prece. Ação da prece. Características da prece.

Juninho era um garoto muito estudioso mas ele não se dava muito bem com os números. Fazer continhas de mais e menos sempre foi um problema pra ele. Nas ciências ele tirava boas notas. Com a leitura também. Junhinho também já sabia escrever. Mas quando apareciam números ele se complicava.

A professora Marina, tia Mari como as crianças a chamavam, era muito legal e percebeu que Juninho se desesperava quando via números pela frente e inventava histórias para disfarçar que não sabia o resultado das continhas.

O resultado de 5 laranjas mais 6 bananas ele dizia que era uma sacola cheia de frutas.

Se uma melancia tinha 6 pedaços e depois apareceu com apenas 2 ele respondia que alguém com fome a devorou.

- Juninho, esses números são um problemão, não são? Perguntou tia Mari.

- Se são, tia. É um tal de mais e menos que eu fico maluco.

- Bem, uma prece pode ajudar. Tia Maria disse.

- Prece, tia? Isso é mais uma continha? Se for esquece disso, tia.

- Não, não seu bobo. Prece é uma conversa.

- Conversa, tia? Eu estou precisando é saber quanto é 1 mais 1. Hmm, já sei. A senhora vai é me falar os resultados das continhas das provas, né? Por isso vem com esse papo de prece, de conversa, de blá, blá, blá. Vai me passar uma colinha, né?

- Claro que não, garoto. Estou dizendo que pela prece nós podemos pedir ajuda.

- Pedir ajuda pra quem, tia? Juninho, perguntava quase chorando.

- Pra Deus. Deus é nosso amigo. Ele sempre nos ajuda em nossas dificuldades, sabia?

- Sabia não, tia. Como é esse negócio de prece.

- Prece é uma conversa com Deus. Prece é o mesmo que oração.

- Como fazemos uma oração, tia?

- Da mesma forma que você está conversando comigo, Juninho. Deus e Jesus são nossos maiores amigos.

- E onde a gente encontra Deus, tia?

- Ele está em toda parte. Ele é como o ar: a gente não vê mas sabe que existe. Ele está dentro de nossos corações.

- E onde eu oro, tia?

- Em qualquer lugar. Para falar com Deus pela oração você pode ir no banheiro, num parque, no ônibus.

- Mas eu não sei falar bonito, tia.

- Como não, Juninho? Você sabe falar bonito mas nem precisa falar bonito para Deus nos entender pois além de ele ouvir nossas palavras ele entende nossos pensamentos e nossos sentimentos.

- O que posso falar com Deus, tia?

- Você pode louvar a Deus reconhecendo que Deus nos ama e quer o nosso bem, a nossa felicidade. Você pode agradecer a Deus pela vida, pela saúde, pela alegria, por você saber escrever e ler. Pode ainda pedir. Pedir para você entender melhor como se faz as continhas.

- Ah, e posso pedir um chocolate também, tia?

- Menino danado, pode pedir pro papai trabalhar e te dar sempre o que for necessário.

- Ah, então vou falar com meu amigo Deus, tia. Vou pedir pra ele me ajudar a entender essas continhas malucas.

Junhinho assim o fez. Naquela mesma tarde ele foi pro quintal de casa e orou a Deus. Falou com o querido Deus e reconheceu que Deus pode tudo. Agradeceu pela sua vida e pediu pra entender como se faz as continhas.

Nos próximos dias na escola, Juninho continuou se esforçando e orando. Cada dia ele se dedicava mais para aprender as benditas continhas até que um dia tia Mari disse:

- Parabéns, Juninho. Tirou 10 na prova de matemática. Me conta como você conseguiu isso, menino.

- Sim, tia. Foi meu amigo Deus quem me ajudou. Todos os dias eu rezo. E ele sempre me ouve. Eu pedi para ele me auxiliar a enteder essas continhas e ele tem me ajudado. Todo dia me esforço mais e Ele me abençoa. O resultado taí, tia. 10!

- Parabéns, Juninho. Além de aprender as continhas você tirou 10 também em oração.



Questões para melhorar o entendimento:
Pelo texto, que é Deus?

O que é uma oração?

Onde podemos orar?

Como fazemos a oração?

Quais são as três coisas que caracterizam a oração?

Além de orar o que devemos fazer para Deus atender nossos pedidos?


























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